A diferença está no fato de que esses medicamentos possuem marca e nome fantasia. No balcão da farmácia, você pede o medicamento de referência, receitado pelo médico, mas o farmacêutico oferece um genérico ou similar. Relutante, você não sabe qual escolher – e atéfica com certo preconceito ante um deles.
Mas depois desse período as informações sobre o remédio se tornam públicas e, com isso, outras indústrias podem fabricá-lo. Os genéricos não possuem nome de marca, eles se identificam pelo nome do ingrediente farmacêutico ativo (IFA). Portanto, durante esse período, só o laboratório que possui tal patente pode comercializá-lo. Essa clareza é fundamental não apenas para pacientes, mas especialmente para profissionais que se dedicam a cuidar de pessoas. Um conhecimento sólido sobre esses temas permite orientar, acalmar e construir uma relação de confiança, desmistificando medos e crenças limitantes que possam comprometer a eficácia terapêutica. “Como a indústria que vai produzir o genérico não teve esse custo, essa é uma das razões pelas quais o medicamento genérico acaba ficando mais barato para aquisição do paciente”, aponta o farmacêutico.
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Na Natcofarma somos especialistas em medicamentos genéricos e estamos introduzindo no mercado brasileiro alguns produtos voltados, sobretudo, para tratamentos oncológicos, hematológicos, cardiológico, neurológico e antiviral . Os genéricos contêm o mesmo princípio ativo na mesma dose e forma farmacêutica que as versões com marca (originais). Também apresentam eficácia e segurança equivalentes —tudo comprovado cientificamente junto ao órgão regulador, a Anvisa.
O preço mais alto é a forma das indústrias farmacêuticas buscarem reaver o valor gasto ao longo dos anos de desenvolvimento da medicação e não tem ligação com a eficácia do produto. Após o término da patente, outros fabricantes podem desenvolver medicamentos genéricos e similares, mas todos eles devem se basear no medicamento de referência, que é utilizado como padrão de qualidade. Sem dúvida, o medicamento de referência é um pilar fundamental, pois define o que é aceito em termos de eficácia e segurança. Desta forma, ele estabelece um ponto de comparação para todas as alternativas que surgem depois, assegurando que os pacientes recebam tratamento de qualidade. Por exemplo, se o medicamento de referência começa a fazer efeito depois de 1 hora, os similares devem seguir o mesmo padrão. E, ao contrário dos medicamentos genéricos, nem todo medicamento similar pode ser trocado pelo medicamento de referência.
Oferecendo descontos para os clientes, o preço final costuma ser bem menor do que os encontrados nos medicamentos mais caros. A substituição de um remédio original pelo similar deve ser feita com atenção, pois não é qualquer medicamento similar que pode ser usado nessa troca. Um dos pontos a observar é se o produto está classificado como um similar intercambiável do medicamento de referência.
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- Os genéricos, após a expiração dessa patente, são cópias que contêm o mesmo princípio ativo, mas têm um custo mais baixo.
- Para ser aprovado, um medicamento genérico precisa passar por testes de bioequivalência e biodisponibilidade, que comprovam que ele age no organismo da mesma forma que o produto original.
- Isso é compensado pela proteção de patente que a empresa tem por um período determinado, permitindo que recupere esses custos antes que genéricos e similares possam ser comercializados.
- É nesse período, conhecido como patente, que a empresa que desenvolveu o medicamento pode recuperar os investimentos feitos na pesquisa.
- Essa dúvida é comum entre clientes e pode confundir até os atendentes da farmácia, afinal, existe uma lista de medicamentos intercambiáveis, isto é, que podem ser substituídos pelo genérico.
Na embalagem sempre há o nome inventado pela farmacêutica (nome fantasia do produto), o do princípio ativo e o da empresa que criou a fórmula. É importante lembrar que a prescrição medicamentosa ainda é uma prerrogativa do médico e de outros profissionais devidamente habilitados. Neste artigo, você pôde conferir como essa troca de medicamentos funciona na prática e quais são as leis e resoluções que orientam essa intercambialidade.
Dessa forma, pode ser feita a troca do medicamento de referência pelo genérico de mesmo princípio ativo ou pelo similar intercambiável. Assim como um similar ou um genérico podem ser substituídos pelo produto original de marca. Mas genéricos e similares não são equivalentes, porque não foram realizados testes comparativos para esse fim. Sim, desde 2014, todos os medicamentos similares devem passar por testes de bioequivalência, garantindo que eles são intercambiáveis com o medicamento de referência. Portanto, tanto os similares quanto os genéricos são seguros e eficazes, oferecendo boas opções de tratamento ao paciente.
Medicamentos Similares
A legislação vigente prevê a intercambialidade comprar cyto apenas entre o medicamento genérico e seu respectivo medicamento de referência. O texto da bula deve especificar que se trata de um medicamento similar equivalente ao medicamento de referência. Imagine que você teve uma consulta no Sistema Único de Saúde e o médico receitou um genérico.
Portanto, não deixe de conferir você mesmo se os medicamentos que o seu médico prescreveu possuem alternativas similares que possam tornar o seu tratamento mais acessível. Para entender as diferenças entre eles, primeiro é preciso entender por que o medicamento de marca é sempre mais caro. Também chamados de medicamentos de referência ou medicamentos éticos, eles demandam anos em investimentos de pesquisas, que são muito caros aos laboratórios farmacêuticos, e isso precisa ser repassado no valor do produto. Além disso, geralmente esses medicamentos são novidades no tratamento de doenças, o que também aumenta seu valor, por conta da regra de mercado da oferta e procura. Essa troca não é possível, porque os testes de segurança e eficácia de medicamentos genéricos e similares, que foram apresentados à Anvisa no momento do registro, foram realizados em comparação ao medicamento eleito como referência.
Esses medicamentos possuem os mesmos princípios ativos dos remédios tradicionais, com a mesma dose e a mesma forma farmacêutica. Sua ação nos tratamentos médicos são os mesmos dos remédios mais caros, onde o genérico é a opção. Principalmente em cidades pequenas, onde o medicamento genérico é o mais encontrado, com preço menor e maior opção. No passado, genéricos e similares precisavam passar pelo teste de equivalência farmacêutica, mas somente os genéricos precisavam passar pelo teste de bioequivalência. Hoje no Brasil, tanto os genéricos quanto os similares precisam passar pelos mesmos testes para mostrar que são cópias fiéis do medicamento de referência. Entretanto, a ANVISA ainda não analisou todos os documentos apresentados pelos laboratórios que fabricam similares, mas é possível consultar uma lista com aqueles que já são considerados equivalentes com seus respectivos medicamentos de referência.
Quando o médico receita um determinado remédio e, ao chegar na farmácia para comprá-lo, surge a dúvida entre o medicamento de referência, genérico ou similar. Com a quebra das patentes no Brasil, as indústrias farmacêuticas não precisam realizar as pesquisas que são realizadas nos medicamentos de referência. Identificados com uma faixa com o nome de medicamento genérico, a criação deste vem da década de 70, com o começo das discussões. Sua efetivação veio no final da década de 90, através de Lei que regulamentou a venda e comercialização dos genéricos, com as primeiras unidades sendo comercializadas no primeiro trimestre de 2000.
Os medicamentos genéricos passam por rigorosos testes de qualidade antes de terem seu registro, garantindo a mesma qualidade que o medicamento de referência e a produção dos mesmos efeitos no organismo. Também são cópias do medicamento de referência, com mesma composição química, concentração, eficácia, segurança e qualidade. Contudo, diferentemente dos genéricos, podem ter diferenças em características como excipientes, embalagem, rotulagem, prazo de validade, entre outros.